terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Porque é que a Lua muda de forma?

As fases da lua ocorrem porque ela não possui luz própria. Nós só a vemos quando ela é iluminada pelo Sol e reflecte a luz dele. E, como a lua está em órbita da Terra, durante alguns momentos dessa trajectória a face dela que permanece voltada para nós não recebe luz do Sol, ficando totalmente no escuro. Conforme ela vai progredindo em sua órbita em torno da Terra, pouco a pouco sua face voltada para nós vai recebendo iluminação do sol.

Porque é que o céu é azul?

John Tyndall (séc. XIX): Defendeu que a cor azul do céu podia ser causada pelo modo como pequenas partículas de pó ou gotículas de água podiam reflectir a luz azul da luz branca do Sol, por ter comprimentos de onda curtos dispersava-se em todas as direcções do céu enquanto que a luz laranja e vermelha, que tem comprimentos de onda maior, podia atravessar o céu sendo relativamente pouco afectada.

Outros cientistas posteriormente compreenderam que a dispersão tem de ser feita pelas próprias moléculas do ar, mas no tempo de Tyndall os cientistas ainda não sabiam da existência das moléculas.

Einstein (1919): Publicou um artigo onde apresentava os cálculos que provavam que a cor azul do céu é produzida pela luz dispersa pelas moléculas do próprio ar (oxigénio e azoto).



O espectro visível


Isaac Newton: Demonstrou que a luz branca do Sol é uma mistura de todas as cores do arco-íris, usando um prisma de vidro para separar as diferentes cores que formam o espectro de luz visível. As diferentes cores de luz são caracterizadas pelo seu comprimento de onda. A parte visível do espectro estende-se desde o vermelho, com um comprimento de onda de cerca de 720 nm (nanómetros) até ao violeta, com cerca de 380 nm, com o laranja, amarelo, verde, azul e ingido pelo meio.


Então se as moléculas presentes no ar dispersam mais a luz com comprimentos de onda mais curtos, porque é que o céu não é violeta em vês de azul?

Grande parte da luz violeta é absorvida na alta atmosfera, pelo que nos chega muito pouca luz neste comprimento de onda. Por outro lado, a retina dos nossos olhos tem três tipos de receptores, denominados de vermelho, azul e verde. Estes são mais sensíveis à luz correspondente a estes comprimentos de onda. Deste modo, os nossos olhos quase não conseguem detectar a luz violenta e como resultado vemos o céu azul.


E então o pôr-do-sol?

Quando vemos o pôr-do-sol os raios de luz estão quase "paralelos" à atmosfera, atravessando-a ao longo de uma distância maior. Deste modo, quando a luz chega aos nossos olhos praticamente todo o azul já foi disperso, restando o amarelo, laranja e vermelho. O pôr-do-sol é tipicamente amarelo, sendo que quando o ar está poluído este nos parece mais avermelhado. A bonita cor laranja, característica do pôr-do-sol sobre o mar, tem em grande parte a ver com a dispersão causada pelas de partículas sal.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Qual é a estrela mais brilhante do céu?

Sirius é a estrela mais brilhante no céu nocturno, com uma magnitude aparente de −1,46, localizada na constelação de Canis Major. Pode ser vista a partir de qualquer ponto na Terra. Sirius dista 2,6 parsec (ou 8,57 anos-luz) da Terra, sendo por isso uma das estrelas mais próximas do nosso planeta e uma massa de cerca de 2,4 vezes maior que a massa do Sol.

Lista das estrelas mais brilhantes (por ordem de brilho):
·         Sírius
·         Canopus
·         Arcturus
·         Alpha Centauri
·         Veja
·         Rigel

Qual é a estrela da manhã?


O planeta Vénus é conhecido como estrela da manhã ou estrela vespertina por ser o primeiro ponto a aparecer e o último a desaparecer do céu e encontra-se muito próxima da Lua.

Qual o número de habitantes do planeta Terra?


Pelas pesquisas mais recentes existem cerca de 6,5 mil milhões de habitantes no nosso planeta.

Qual é o planeta mais bonito do Universo?


Provavelmente será Saturno, em parte pelo seu tamanho, quase tão grande quanto Júpiter; em parte pelo magnífico conjunto de anéis brilhantes, quase um símbolo da Astronomia planetária.




Curiosidades sobre Saturno

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Onde se localiza a Camada de Ozono? Como se forma?

A camada de ozono localiza-se a cerca de 20 a 45Km por cima das nossas cabeças, na Estratosfera.
É formada por 3 átomos de oxigénio (O3): o oxigénio da nossa atmosfera, aquele que respiramos, é formado por 2 átomos de oxigénio (O2), com os raios ultravioletas provenientes do Sol, o oxigénio pode-se separar e estes ficam livres (O) para se ligarem ao (O2),   o que origina o Ozono (O2+O)  = (O3).

O Buraco da camada de Ozono

Ouve-se falar com frequência do buraco do ozono, na verdade não se trata de um verdadeiro buraco, mas sim de uma diminuição da espessura da camada, resultante do uso de CFC.
Estes têm cloro na sua composição e quando atingem a camada de ozono o cloro através dos os raios ultravioletas dissociam as moléculas de Ozono (O3)-> (O+O+O), voltando estes átomos a formar novas moléculas de O2 e não de O3, destruindo assim a camada.
Como consequências deste fenómeno ficamos desprotegidos dos raios ultravioletas, responsáveis por cancros de pele e problemas a nível do sistema imunológico humano, bem como alterações ambientais.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Dia do Astrónomo - 2 de Dezembro


O dia 2 de Dezembro intitula-se como Dia do Astrónomo, dia do nascimento de D. Pedro II (Imperador do Brasil), em sua homenagem. D. Pedro II foi astrónomo amador e um grande incentivador da ciência astronómica, adquirindo o título de patrono da Astronomia Brasileira em 1947. 


Desde a antiguidade, o céu tem vindo a ser utilizado não só como mapa, mas também como calendário e relógio. Há 3000 anos a.C., os astros eram estudados com objectivos práticos, como prever a melhor época para a plantação e a colheita, ou até mesmo para previsões do futuro, já que acreditavam que os deuses tinham o poder de controlar a Terra.
Nos dias de hoje, a Astronomia é uma ciência que se abre num leque de categorias complementares aos interesses da física, da matemática e da biologia. Envolve diversas observações procurando respostas aos fenómenos físicos que ocorrem dentro e fora da Terra, bem como na sua atmosfera. Estuda as origens, evolução e propriedades físicas e químicas de todos os objectos que podem ser observados no céu, bem como todos os processos que os envolvem.


Os Cabeças na Lua não podiam deixar este dia passar em branco e, por isso, fizemos uma pequena exposição, onde representamos o local de trabalho de um astrónomo com o objectivo de dar a conhecer à comunidade escolar o trabalho dele, bem como as suas ferramentas de trabalho.








Astrónomo

Os astrónomos vivem, literalmente, com a cabeça no mundo da lua.

O astrónomo investiga a origem e a evolução do Universo. Observa os objectos cósmicos (estrelas, planetas, galáxias e outros corpos) e capta sua imagem para estudar seus movimentos, sua disposição pelo espaço e sua composição química. O seu estudo ajuda na compreensão de fenómenos do quotidiano como os dias e as noites, as estações do ano e a gravitação. É uma profissão que exige conhecimentos de Física, Matemática, Informática e Química.
Existem algumas ferramentas que ajudam os astrónomos na pesquisa e na observação dos objectos celestes. Podem ser:

  •          Telescópio Refractor
Esta ferramenta é um aparelho de refracção (passagem da luz por meios com diferentes densidades) que visa a observação de objectos extraterrestres distantes. Possui duas lentes convergentes (objectiva), com grande distância focal, e a ocular. A objectiva do telescópio refractor forma a imagem sobre o seu foco, servindo como objecto para a ocular que fornece a imagem final do sistema (imagem virtual e invertida).






  •          Telescópio Reflector
Telescópio óptico que usa uma combinação de espelhos curvos e planos para reflectir a luz e formar uma imagem. Existem vários tipos de telescópios reflectores, tais como: o telescópio Newtoniano, telescópio Cassegrain e telescópio Gregoriano.





  •          Telescópio Espacial
O mais conhecido é o Hubble, um satélite astronómico, artificial não tripulado que transporta um grande telescópio para a luz visível e infravermelha. Foi lançado pela NASA, em 24 de Abril de 1990, a bordo do Vaivém Espacial, pertencendo aos Grandes Observatórios Espaciais. O Hubble apresenta uma resolução óptica bastante elevada, limitada apenas por difracção, em oposição aos efeitos da turbulência da atmosfera que provocam o cintilar das estrelas (ao que os astrónomos chamam de visão). É possível observar imagens com uma grande resolução, captadas pelo telescópio e é possível observar luz infravermelha e ultravioleta.


  •          Radiotelescópio
Observa as ondas de rádio emitidas por fontes de rádio, normalmente através de uma ou de um conjunto de antenas parabólicas de grandes dimensões. Detecta e mede a radiação electromagnética de radiofrequência, que passa através da janela de rádio na atmosfera terrestre e que atinge a superfície da Terra. É constituído por uma antena parabólica orientada juntamente com os amplificadores respectivos. A superfície do prato reflector reflecte o sinal incidente para o foco principal do primeiro. Os sinais de radiofrequência são amplificados e convertidos numa frequência inferior antes da transmissão pelo cabo ao edifício de controlo. Neste local, a frequência intermédia é amplificada novamente e passa para o detector e para a unidade de visionamento.

  •          Computador (NASA)
Os computadores astronómicos são, normalmente, construídos pela NASA em parceria com outras empresas. Estes computadores são especialmente produzidos para investigações científicas, nomeadamente astronómicas devido à sua capacidade de atingir uma performance de 42,7 biliões de cálculos por segundo. Uma das máquinas mais importantes neste campo é composta por 10.240 computadores, utilizados por pesquisadores do Centro de Investigação Ames da NASA, na Califórnia. Permite simular missões espaciais, desenhar equipamentos, previsões meteorológicas e outras investigações.


  •          Calculadora
Dispositivo que possibilita a realização de cálculos numéricos. Facilita a realização de operações específicas, não visando a flexibilidade de tarefas. Actualmente, e com o desenvolvimento tecnológico e científico, criou-se a necessidade de melhorar formas de resolver cálculos. Como tal, nos dias de hoje, há calculadoras que têm a capacidade de fazer milhões (ou até biliões) de cálculos em apenas um segundo. Estas calculadoras são computadores bastante específicos e sofisticados, que se centram principalmente em cálculo, utilizados por aqueles que se dedicam à exploração espacial e ao conhecimento do Universo.

  •          Observatório Astronómico terrestre
Edifício altamente equipado com telescópios de alta resolução que possibilitam aos cientistas estudar o Universo através da observação espacial, a partir da superfície terrestre. Localizam-se, normalmente, em sítios retirados, sem grande movimentação e acção humana, em altitudes propícias. Os cientistas na Terra têm acesso rápido aos dados da tripulação das Estação Espacial Internacional e podem modificar experiências ou lançar novas.

  •          Observatório Espacial
Os observatórios espaciais localizam-se na órbita terrestre, que observam o Universo em diferentes comprimentos de onda, isto é, através da luz visível, dos raios gama, dos raios-X ou do infravermelho. Existem vários observatórios espaciais na orbita terrestre, sendo os mais conhecidos o telescópio Hubble e a ISS (International Space Station).

  •          Estação Espacial
Satélite desenvolvido internacionalmente por cinco agências espaciais (American National Aeronautics and Space Administration (NASA), a Agência Espacial Europeia(ESA), a Agência Espacial Federal Russa (RKA), a Japan Aerospace Exploration Agency (JAXA) e a Agência Espacial Canadense (CSA)) que, desde 1998, continua a ser montada em órbita baixa, prevendo que a sua construção esteja finalizada em 2011. Com a maior área de secção transversal do que qualquer anterior estação espacial, a ISS pode ser visto a partir da Terra com o olho nu, e é de longe o maior artificial satélite que já orbitou a Terra.  Serve como um laboratório de pesquisa com um ambiente de microgravidade, no qual as tripulações realizam experiências nas mais variadas ciências (desde a Biologia, Química, Medicina, Fisiologia, Física, etc…), nomeadamente na Astronomia e na exploração espacial, como testes dos sistemas de naves necessárias para missões à Lua e a Marte. A presença de uma tripulação permanente oferece a capacidade de monitorar, reabastecer, reparar e substituir as experiências e os componentes da estação. O programa da ISS detém o recorde actual da presença contínua humana por mais tempo no espaço.

  •          Binóculos
Instrumento de óptica, com lentes que possibilitam um grande alcance da visão. É composto por um par de tubos, interligados por um sistema articulado, sendo que cada tubo possui igualmente uma lente objectiva e uma lente ocular, existindo, entre elas, um sistema de prismas. Possui um sistema de foco situado entre os tubos do binóculo. Adequado para visualizações terrestres, marítimas e, em alguns casos, astronómica. Tem a percepção de uma visão tridimensional, isto é, largura, altura e profundidade, capacidade esta que os telescópios não apresentam.

  •          Vaivém

Veículo parcialmente reutilizável usado pela NASA como veículo lançador de naves para missões tripuladas. É constituído por três partes:
  • ·         O veículo reutilizável que possui asas em formato delta largo;
  • ·         Um tanque externo que possui os mesmos propulsores utilizados pelos propulsores principais;
  • ·         Dois foguetes propulsores de combustível sólido dispostos lateralmente ao tanque fornecem a maior parte do impulso de lançamento.


São exclusivamente de trajectória orbital, já que suas limitações de voo os impedem de sair da órbita terrestre baixa.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Qual é a percentagem de água que existe no planeta Terra?

A água cobre 71% da superfície da Terra. Essa percentagem encontra-se dividida em 1,6% encontra-se em aquíferos, 0,001% na atmosfera como vapor, nuvens e precipitação. Os oceanos detêm 97% da água superficial, geleiras e calotes polares detêm 2,4%, e outros, como rios, lagos e lagoas detêm 0,6% da água do planeta. Uma pequena quantidade da água da Terra está contida dentro de organismos biológicos.

O que é uma galáxia?

Uma galáxia é um enorme aglomerado de bilhões de estrelas e outros objectos astronómicos (nebulosas, aglomerados estrelares, entre outros), unidos por forças gravitacionais e girando em torno de um centro de massa comum.

Porquê os nomes Estrela Polar, Ursa Maior e Ursa Menor?

A Estrela Polar tem esse nome porque é a única que permanece sempre fixa no firmamento num ponto coincidente com a projecção do eixo da terra, na realidade a Estrela polar faz parte de uma série de outras estrelas de magnitude moderada, que devido a precessão do equinócio, periodicamente intercalam de lugar nesse ponto e que, por apresentar-se sempre fixa no correr dos anos, é natural ser utilizada como referencial na orientação dos seres vivos sobre a superfície terrestre.


Ursa Major (Ursa Maior)
Ao longo dos tempos teve várias denominações. Os Romanos viam nela uns bois atrelados, os Árabes uma caravana no horizonte, os Índios da América do Norte uma concha enquanto que os povos da América Central um homem sem uma perna.
A sua forma, um rectângulo com três estrelas em cauda a partir de um vértice é inequívoca. O brilho das suas estrelas também não dificulta a sua localização. É a partir desta constelação que se consegue chegar facilmente à estrela Polar. Localizando as suas guardas, Merak e Dubhé, determinamos com elas uma direcção. Marcando 4 vezes a distância entre elas, encontramos a Polar.

Ursa Minor (Ursa Menor)

Encontra-se visível todo o ano e é idêntica à Ursa Maior, mas como diz o nome, menor. Mais difícil de localizar pois as suas estrelas não brilham tão intensamente. Geralmente procura-se a Polar a partir da Ursa Maior e depois as restantes estrelas da constelação. Apesar de pouco intensa a estrela Polar fica num espaço com poucas estrelas à volta e bem visível. É a estrela mais conhecida por se situar sobre o Pólo Norte. 

Quantos planetas e estrelas existem na nossa galáxia?

É uma estrutura constituída por cerca de duzentos mil milhões de estrelas (algumas estimativas colocam esse número no dobro, em torno de quatrocentos mil milhões) e tem uma massa de cerca de um trilião e 750 mil milhões de massas solares. Sua idade está calculada entre 13 e 13,8 mil milhões de anos, embora alguns autores afirmem estar na faixa de quatorze mil milhões de anos. Contém nuvens de poeira e gás, oito planetas, aglomerados estelares.

Porque é que Plutão já não é considerado um planeta?

Segundo a definição, para que um corpo celestial possa ser considerado um planeta deve orbitar em torno de uma estrela, ter massa suficiente para ter gravidade própria, assumir uma forma arredondada e ser dominante na órbita. Esta última norma foi determinante para desclassificar Plutão, que até se cruza com o vizinho Neptuno na sua órbita em torno do Sol.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Descoberta de nova bactéria revoluciona concepção sobre a vida

Mundo | 03/12/2010 | 05h28min


A descoberta da bactéria GFAJ-1 é importante por se tratar de um organismo diferente de todos os outros
A definição de vida ficou mais complexa depois que a NASA (agência espacial dos EUA) e a revista Science anunciaram ontem a descoberta de um microrganismo capaz de se desenvolver e se reproduzir utilizando arsénio, um elemento químico tóxico para a maioria dos seres vivos. Além de mudar a compreensão sobre a vida na Terra, a descoberta também expande o horizonte para a busca de vida extraterrestre. 


Todas as formas de vida conhecidas até hoje — plantas, animais e microrganismos — dependem de seis elementos químicos para construir as moléculas que compõem seus corpos: oxigénio, hidrogénio, carbono, fósforo, enxofre e nitrogénio. A bactéria descoberta pela equipe de cientistas liderada por Felisa Wolfe-Simon, do Instituto de Pesquisa Geológica dos EUA e do Instituto de Astrobiologia da NASA, é a primeira excepção à regra, substituindo o fósforo pela arsénio. 



Não é pouca coisa: o fósforo faz parte da estrutura do DNA, o ácido que fornece as características genéticas dos seres vivos. Ele forma o que se poderia considerar o esqueleto que sustenta a ligação para as quatro bases nitrogenadas do DNA — timina, adenina, guanina e citosina. Além disso, é um componente do ATP, a molécula usada para transportar energia no metabolismo celular. 



Na prática, caiu por terra aquele paradigma da ciência de que todos os seres vivos que conhecemos descendem de um ancestral comum — diz Renata Medina da Silva, professora e pesquisadora em microbiologia da Faculdade de Biociências da PUCRS.




Encontrada pela Nasa em lago da Califórnia, bactéria que se nutre de elemento tóxico revoluciona conceitos científicos
Foto: David McNew, Getty Images, AFP, 22/06/2000



A “dieta” já incluía o arsénio 


Todos os seres vivos conhecidos até hoje dividiam-se em três grandes grupos, ou reinos: as bactérias, os eucariontes (onde se incluem as plantas e os animais) e as archaea (uma forma semelhante à bactéria, mas que adquiriu também características dos eucariontes). Todas, no entanto, têm a mesma estrutura de DNA. Essa nova bactéria é a primeira que foge dessa característica e pode ter um ancestral diferente.  


A ideia de que o arsénio poderia substituir o fósforo não é nova. Já havia sido apresentada por Felisa e seus colegas Ariel Anbar, da Universidade Estadual do Arizona, e Paul Davies, que também assina o artigo na Science, em trabalho publicado em 2009. Mas é a primeira vez que um organismo com essas características é descoberto.  



Até hoje, formas de vida que utilizam o arsénio para construir células eram apenas teóricas. Agora, sabemos que existem — diz o cientista Carl Pilcher, também da NASA. 



Descoberta deve mudar forma de procurar vida fora do planeta Terra 



Além de redefinir o conceito de vida, a descoberta de uma bactéria com uma forma de DNA diferente de todas as demais espécies da Terra, anunciada ontem por cientistas da Nasa, terá impacto para as missões espaciais. Isso porque foi derrubada a noção de que a natureza se vale apenas de um restrito grupo de moléculas e reações químicas entre milhões de opções disponíveis para formar a vida. 



Os instrumentos das naves e sondas usadas nas missões de exploração de outros planetas, por exemplo, foram projetados para detectar um punhado de elementos e reações químicas conhecidas por caracterizar a existência de vida na Terra. As Vikings, que falharam ao encontrar vida em Marte em 1976, foram desenhadas antes da descoberta de formas de vida submarina que habitam em torno de fontes de calor submersas e nos vales secos da Antártica.


Fonte:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Mundo&newsID=a3129866.xml


Soluções dos Inquéritos



Os Cabeças na Lua andaram a testar os conhecimentos dos alunos do ensino secundário. Verifica as tuas respostas e descobre se és um perito em Astronomia!




Qual a teoria mais aceite para explicar a origem do Universo?

  • Teoria Nebular 
  • Big Bang 
  • Teoria da Explosão  




Quais são os planetas telúricos?
  • Mercúrio, Terra, Vénus e Marte 
  • Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno
  • Júpiter, Terra, Saturno e Marte
  • Não sei




Qual é o planeta vivo?

  • Vénus
  • Terra
  • Marte









Qual é a estrela mais próxima da Terra?

  • Estrela Polar
  • Sol
  • Sirius






Plutão é considerado planeta?
  • Sim, é um planeta gasoso
  • Não, é um planeta anão
  • Não, é um planeta secundário






Como se chama aquele que se dedica à exploração espacial?
  • Astronauta
  • Astrónomo
  • Físico
Nota: Inicialmente íamos considerar apenas a resposta astrónomo correcta, como o astronauta é um instrumento de exploração espacial também consideramos esta resposta viável.






Quem foi o primeiro ser humano a pisar a Lua?

  • Aldrin
  • Collins
  • Armstrong







Qual é o gás mais abundante no Universo?

  • Hélio
  • Hidrogénio
  • Oxigénio







Em que constelação se localiza a estrela Polar?

  • Ursa Menor
  • Ursa Maior
  • Centauro






Qual o futuro do Sol enquanto estrela?

  • Buraco Negro
  • Estrela de Neutrões
  • Anã Branca