O que provocam estas explosões gigantes que abalam o Universo?
No centro de um sismo estelar encontra-se uma estrela de neutrões, que possui uma massa muito densa de protões e electrões que foram forçados a unir-se para formar neutrões.
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Ao girar, a fortíssima força gravitacional da estrela neutraliza a sua rotação. A primeira tenta puxar o equador para dentro, enquanto as forças centrífugas resultantes da rotação tentam empurrar o equador para fora. Como resultado, a sua forma oblonga altera-se para a de uma esfera, quebrando a rígida crusta de ferro. Montanhas com escassos centímetros de altura começam a surgir pela superfície à medida que a tensão se acumula.
Por fim, a tensão na superfície atinge um nível tal que a crusta “estala” e um vasto número de raio gama e raios X são libertados sob a forma de um sismo estelar. Enquanto a geometria da estrela se reajusta, os fortes campos magnéticos perdem temporariamente energia, o que, em conjunto com a energia libertada a partir do interior da estrela, cria um dos maiores clarões de raios X conhecidos no Universo.
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