segunda-feira, 4 de abril de 2011

Colisões e crateras

As provas de colisões estão por todo o lado
Uma colisão entre asteróides pode ter três resultados, dependendo do tamanho do asteróide que realiza o impacto. Se o asteróide de impacto tiver menos de 1/50.000 do tamanho do corpo maior, vai simplesmente criar uma cratera, enviando pequenos fragmentos para o espaço. Se tiver cerca de 1/50.000 do tamanho do outro corpo, este último vai partir-se, transformando-se em pedra e pó, para depois voltar a ser reunido pela gravidade sob a forma de uma bola de escombros. Se o outro asteróide impactante tiver mais de 1/50.000 do tamanho do outro, este parte-se imediatamente em pedaços mais pequenos e forma uma minicintura de pequenos asteróides.
Cratera El’gygytgyn de 18 km de diâmetro na Rússia
Raramente os asteróides colidem com a Terra; o mais notável nos últimos cem milhões de anos terá sido o responsável pelo invento de extinção Cretáceo – Terciário que terá eliminado a maioria dos dinossauros, há 65,5 milhões de anos. No entanto, em todo o mundo há provas de colisões de asteróides mais pequenos com a Terra, ficando as crateras como testemunho das suas dimensões. É importante notar que o tamanho da cratera não representa directamente o do asteróide; a cratera resultante é dez vezes maior. Pensa-se que estas colisões se tenham dado com pouca frequência ao longo dos últimos quatro mil milhões de anos.

Asteróides, Meteoróides e Cometas
            Ao contrário do que se possa pensar, estes fenómenos são diferentes. Um asteróide é um pequeno corpo do Sistema Solar que orbita o Sol; alguns são classificados como planetas anões. Já os meteoróides são partículas de detritos de tamanho variável que vagueiam pelo espaço orbitando o Sol ou outros corpos. São mais pequenos que os asteróides e tendem a viajar a velocidades mais elevadas; a sua composição pode ir do ferro ao gelo. Meteoros, meteoróides e meteoritos são diferentes, mas fazem todos parte do mesmo corpo. Um meteoro é o rasto de luz que ocorre quando um meteoróide entra na atmosfera terrestre; um meteorito é a parte remanescente do meteoróide que colide com a Terra.
Cratera Spider em Kimberley, Austrália

            Finalmente, os cometas são pequenos corpos do Sistema Solar que, quando se aproximam do Sol, ganham uma coma visível (uma atmosfera nebulosa temporária) e uma cauda de partículas de gelo, poeiras e rochas. Os cometas, ao contrário dos asteróides, costumam originar no Sistema Solar externo.

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