segunda-feira, 4 de abril de 2011

Perigo de colisão

Fragmentos de planetas que já não existem, os asteróides são rochas poeirentas à deriva no espaço


Os asteróides são os corpos mais numerosos do nosso sistema solar, com centenas de milhares a orbitarem o Sol, em cinturas ou individualmente. Existem em muito maior número que os planetas que conhecemos (mesmo os planetas anões) e são estudados por agências espaciais de todo o mundo, que tentam saber mais acerca do que outrora fora descrito como simples rochas flutuantes. Os asteróides são na verdade únicos, no sentido em que nos dizem muito sobre as condições do Universo pós - Big Bang, como a astrofísica afecta os fenómenos espaciais e como se formam os planetas, oferecendo à comunidade cientifica uma visão das origens e funcionamento do Sistema Solar.

Estruturas
            Existem três tipos de asteróides: carbonáceos (tipo C), rochosos (tipo S) e metálicos (tipo M); cada uma destas designações corresponde à composição do asteróide (rochosa, ferro – rochosa ou ferrosa). A composição de um asteróide, em forma e material, depende do momento e da origem da sua formação, para além do facto de ter ou não sofrido reconstruções pós – colisão.
            No início do Sistema Solar, a maioria dos asteróides era muito maior do que os que são hoje encontrados pelos astrónomos, com dimensões mais próximas das de planetas como Marte e formas muito variadas. No entanto, o decaimento radioactivo de elementos dentro da rocha fez com que estes corpos maiores se derretessem e, durante o estádio fluido, a gravidade moldou-os em formas esféricas, antes de arrefecerem. No entanto, muitos dos asteróides mais pequenos – que arrefecem mais rapidamente – não chegaram ao ponto de derreter, tendo conseguido manter a sua composição rochosa – metálica e forma irregular original.
            Este processo de formação dos asteróides pode ser claramente observado quando olhamos para os asteróides que os cientistas e astrónomos modernos estudam hoje em dia.

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