segunda-feira, 4 de abril de 2011

Recolha de dados

O programa Near Earth Asteroid Tracking (NEAT) do Jet Propulsion Laboratory da NASA tem um único propósito: encontrar, explorer e monitorizar asteróides próximos da Terra


O programa Near Earth Asteroid Tracking, sedeado no Jet Propulsion Laboratory (JPL), da NASA, já descobriu milhares de asteróides durante o seu funcionamento, graças à sua gama de telescópios terrestres – um bom exemplo é o telescópio GEODSS (Ground-based Electro-Optical Deep Space Surveillance), localizado em Haleakala, Maui, Havai – e às suas sondas espaciais, que procuram novos asteróides e outros fenómenos espaciais.
O seu maior feito, no entanto, foi o lançamento da sonda espacial NEAR (Near Earth Asteroid Rendezvous) Shoemaker para a órbita do asteróide Eros, em cuja superfície aterrou em 2001. Esta foi a primeira nave espacial a fazer uma aterragem com sucesso (com a sonda ainda a funcionar) num asteróide.
A missão a Eros tinha como principal objectivo a recolha de dados acerca da sua composição, mineralogia, distribuição interna de massa e campo magnético. Contudo, graças ao seu sucesso e ao tempo que a sonda passou na órbita do asteróide, também foi possível estudar os seus resíduos (materiais soltos espalhados pela superfície), interacções com ventos solares e velocidade de rotação. Esta informação foi recolhida através do espectrómetro de raios X/gama da sonda (usado para medir a intensidade dos raios gama), do espectrógrafo de registo de luz quase infravermelha (mede e regista as propriedades da luz perto do extremo quase infravermelho do espectro electromagnético), da câmara multiespacial com detector CCD, do telémetro a laser e do magnetómetro (mede a força e/ou direcção de um campo magnético). Graças a estas variadas informações, hoje temos mais dados acerca de Eros que de qualquer outro asteróide.

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